quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

2018

2018

Esse ano, não quero paz.
Não quero ser o inerte que jaz.
Quero o desejo fabuloso do caos:
pois caos
é a fagulha pulsante
e criativa dos vivos,
enquanto a paz
 é o estado imóvel
e infecundo
dos mortos de espírito.


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