terça-feira, 21 de abril de 2015

Os Confins da Noite

O poeta não jaz no sepulcro
O poeta não cala seu riso, sua dor
Vive e fala entre tantos corpos
Descobre, nas esquinas da vida, a medida de suas vísceras

O poeta não some: assume a vida
O poeta não desiste de parir suas honestas falácias
Assombra e insiste entre tantos rasos

Mergulha nos confins da noite, apanha os confins dos astros...

Nenhum comentário: