O
poeta não jaz no sepulcro
O
poeta não cala seu riso, sua dor
Vive
e fala entre tantos corpos
Descobre,
nas esquinas da vida, a medida de suas vísceras
O
poeta não some: assume a vida
O
poeta não desiste de parir suas honestas falácias
Assombra
e insiste entre tantos rasos
Mergulha
nos confins da noite, apanha os confins dos astros...
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